O que garante a continuidade de uma empresa familiar? Preservar a tradição ou apostar em inovação?
Esse é o paradoxo do legado: proteger a história ou abraçar o futuro. Muitas famílias empresárias vivem esse dilema diariamente, e a resposta não é tão simples.
De acordo com a KPMG, 79% das empresas familiares no Brasil veem a identidade e o legado como parte essencial da estratégia.
Isso é uma força, mas também pode se tornar um risco. Quando o legado vira sinônimo de engessamento ou resistência a mudanças, a empresa perde a capacidade de adaptação e o próprio legado fica em risco.
A inovação não precisa ser vista como uma ameaça. Pelo contrário: ela pode ser a maior aliada para dar vida longa ao legado.
Um dado da pesquisa PwC NextGen 2024 mostra esse movimento: 47% dos jovens líderes de empresas familiares no Brasil já testam IA generativa, contra 37% da média global.
Não se trata de abandonar valores ou tradição, mas de usar tecnologia e novas práticas para profissionalizar processos, acelerar a governança e aproximar gerações.
O legado não é estático, é vivo.
Famílias empresárias que entendem isso constroem estruturas como conselhos consultivos, acordos de sócios e programas de educação da próxima geração, que permitem adaptar-se ao futuro sem perder a essência.
Conselhos, por exemplo, podem ser pontes entre gerações: unem a experiência de quem construiu com a visão de quem vai transformar.
Legado em movimento não é apenas conservar o que foi construído, mas garantir que ele siga florescendo em novos tempos. As famílias empresárias que entendem que inovação é continuidade e não ruptura, são as que conseguem alinhar tradição, governança e tecnologia em um só caminho.
No fundo, não se trata de escolher entre preservar ou inovar, mas de compreender que inovar é a forma mais autêntica de preservar.
E a pergunta que fica é: como a sua família empresária está equilibrando herança e futuro?
Se este dilema faz parte da sua realidade, estamos prontos para ajudar a transformar discussões em ações, unindo gerações, fortalecendo governança e preparando o legado para os próximos 50 anos.